sexta-feira, 30 de julho de 2010

Projeto Viveiro de Cana - Clube Juvenil Rural O Pioneiro

Plantio de mudas
Foto do Projeto Mudas de cana de Açúcar Livre de Doenças do Clube Juvenil Rural "O Pioneiro" de Piracicaba,S.P., criado pelo Departamento de Extensão Rural da Esalq e do Calq (Centro Academico Luiz de Queiróz), no Bairro Campestre, pelos alunos e sócios do Calq - Darcy Beismann, José Norival Augusti e Maria Helena Calafiori - em 1964. Na foto vê-se clubistas Schiavolin e Cristofoleti moradores do bairro colocando a placa indicativa do Projeto Viveiro de Mudas de Cana.
Os professores orientadores deste projeto foram: Dr. José Molina e Dr Ariovaldo Queda.
Os viveiros de variedades de cana de açúcar em três propriedades do bairro do Campestre foram instalados após levantamento da situação das variedades nas culturas do bairro, que tinham diversas doenças de vírus e bactérias transmitidas pelo uso constante das mesmas variedades sem tratamento. Foi contactado o Viveiro de mudas do Instituto de Açúcar e Álcool de Araras e eles cederam um caminhão de mudas tratadas livres de virus e bactérias para tres campos de cultivares livres de doenças, e estes foram doados e cedidos a três pais dos alunos do Clube(CJRoP), para redistribuir no ano seguinte para outros pais de clubistas. O contato com o Instituto de Açúcar e Álcool de Araras foi feito pelos professores universitários Molina e Queda que conseguiram as mudas para demonstração e o caminhão para transporte das mudas foi emprestado pelo Schiavolin.
Na época eu era estagiário de Extensão Rural e a foto registrou o momento em que estou fixando a base da placa acompanhado de meus colegas clubistas Schiavolin e Cristofoleti .

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Artigo da Folha de Piracicaba

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Indicação de site sobre o CALQ

No site da USP tem um texto que trata da comemoração dos 100 anos do CALQ. Veja em: 100 anos do CALQ

Lembranças de 31 de março de 1964

No dia 30 de março de 1964 os sócios  do Centro Acadêmico Luis de Queiroz (Calq) foram convocados para uma assembleia extraorinária na sede que ficava no andar superior num sobradão na rua Prudente de Moraes (no andar térreo funcionavam as oficinas e de redação do Diário de Piracicaba). Enfim, lá fomos nós na Sala de reuniões que ficava no final do corredor das salas do Calq e que servia para guardar caixas e materiais do bar do Centro. No início da reunião, após ser feita a verificação de presença e colocada em pauta o motivo da assembléia - "Greve geral das Escolas superiores contra o golpe militar"  que falava-se aconteceria nas próximas horas ou dias - houve a inscrição dos oradores. Estavam inscritos vários oradores e entre eles um que seria professor da Esalq (cujo nome não me lembro). Ele subiu no caixão vazio de garrafa de cerveja (brama) e num ímpeto apontando para nossa direção disse: "È ele!" e apontava na nossa direção. Todo mundo da assembléia olhou para o nosso lado. E repentinamenrte apontou para o lado contrário com os dedos estendidos e disse: "É ele!!" e todo mundo olhou para o lado que ele apontava. E continuou apontando para mais duas direções e finalmente disse: "Estão Vendo. A turba não pensa, ela vai para onde alguém aponta ou conduz. Por isto vamos pensar se entramos ou não em greve." E todo mundo ficou pensativo e serviu para a assembléia decidir melhor se entrava ou não em greve. Mas devido à atmosfera reinante na universidade a assembléia votou pela greve e também devido a outros oradores que nos convenceram que os militares pretendiam tomar o poder e dar o golpe. E os alunos da Esalq. entraram em greve.
Esta situação demonstra que a minoria quando conduzida por líderes pode tomar decisões que podem afetar a sociedade.